Após a apresentação pública do novo projecto da reabilitação urbana do Toural e da Alameda, o CDS não poderia ficar calado e inerte perante aquilo que entende que é um clamoroso erro e uma falta de visão da autarquia.
Como é público, o novo projecto não contempla o parque subterrâneo no Toural ou na Alameda, facto com que o CDS não pode concordar porque entendemos que é um projecto vital para uma cidade que pretende ser o centro da Europa a partir de 2012. Porque entendemos que a sua construção é fulcral para a cidade e para o seu centro histórico.
Desde logo ao nível da revitalização do comércio tradicional no centro histórico, Toural, Alameda e Rua de Santo António. Como todos sabemos, hoje em dia os novos centros comerciais apresentam aos consumidores um parque gratuito, com acessibilidades, onde as pessoas podem estacionar os seus veículos e fazer tranquilamente as suas compras.
Com o projecto apresentado sem parque, o comércio tradicional que muitas dificuldades já enfrenta, muitas mais sentirá no futuro. Desde logo porque os locais de estacionamento desaparecerão, criando ainda mais dificuldades a quem pretende aceder ao centro histórico, Toural, Alameda e Rua de Santo António para comércio e serviços.
Como é sabido, no dia de hoje, com o crescimento do parque automóvel, a maior parte das pessoas mobiliza-se desta forma e faz do estacionamento uma razão para estabelecer o local das suas compras. Ora, com a eliminação do estacionamento e sem a criação deste parque, a opção pelo comércio tradicional será ainda mais escassa, porque para a realização de uma compra ou para aceder a um serviço, os cidadãos não poderão escolher um estacionamento distante e deslocar-se a pé para estes locais, porque para realizar uma compra em que confortavelmente estacionariam o seu veículo e se deslocariam em 3 minutos, terão que demorar cerca de 20.
A própria ACIG e os próprios comerciantes consideram o parque no Toural ou na Alameda essencial à vitalidade do comércio. Porque sabem a razão do afastamento dos cidadãos e dos clientes e sabem o que precisam.
Por outro lado, a criação do parque, seria com toda a certeza uma atractividade para quem pretende habitar no centro histórico, que começa a sentir o afastamento da população em virtude das habitações não terem as condições que hoje podem encontrar num qualquer apartamento em locais periféricos. Desde logo as habitações do centro histórico já sofrem limitações a nível acústico e térmico. Para além daquelas limitações, o que dizer quando nem sequer têm um local perto da sua habitação para estacionar o seu veículo quando nos dias de hoje, qualquer casal tem um automóvel.
A construção deste parque seria também uma forma de ordenar e possibilitar o acesso às praças da cidade, nomeadamente praça de Santiago e Oliveira. É ver o estacionamento desenfreado ao final de semana, em que as pessoas estacionam o veículo em qualquer lado, por falta de um local central e seguro para deixar a sua viatura.
E que se diga do aceso às igrejas. Desde logo criam dificuldades acrescidas a quem pretende aceder às mesmas em pleno centro da cidade, pela dificuldade de estacionamento.
E, não menos importante, com a criação do Parque de estacionamento subterrâneo e consequente corte de trânsito automóvel em algumas artérias, poderia fazer-se do Toural e Alameda uma nova centralidade, igual a muitas cidades da Europa que hoje em dia privilegiam zonas pedonais sem trânsito. É o que acontece em muitas cidades da Europa da nossa dimensão e muito particularmente na nossa vizinha Espanha (Zaragoza, Santander, La Coruna, etc). E também é o que privilegiam as restantes cidades portuguesas: Lisboa, Porto e Braga, por exemplo
Mas o CDS, para além de entender que a construção do parque é vital para o novo centro, também tem a certeza que este parque de estacionamento interessa aos vimaranenses. O CDS tem na sua posse um estudo que nos diz isso mesmo. Um estudo realizado aos vimaranenses questionando-os directamente sobre o centro histórico, o estacionamento e a construção do parque no Toural.
Atentemos, então, às conclusões deste Estudo, que se encontra dividido em dois grupos: Hábitos de deslocação dos vimaranenses e possibilidade da construção do parque subterrâneo no Toural.
Em HÁBITOS DE DESLOCAÇÃO várias perguntas foram realizadas com os seguintes resultados:
- Frequência com que se desloca ao Centro Histórico
64 % - Muito frequentemente
32 % - Menos frequentemente
- Relativamente ao tempo que permanece no Centro Histórico
46 % - Até 1 hora
34 % - 1 a 2 horas
- Finalidade da Deslocação ao Centro Histórico
46 % - Fazer compras
23 % - Utilização de Serviços
- Quanto à pergunta “Tem problemas de estacionamento no Centro Histórico” o resultado parece-nos esclarecedor:
68 % - Tem problemas
Relativamente ao segundo grupo de questões, que dizem respeito à concretização do PARQUE DE ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO NO TOURAL os vimaranenses foram que questionados se o mesmo poderia ser solução para os problemas de estacionamento?
73 % - Considera que pode ser a solução e apenas 27 % diz que não
Quanto ao grau de Concordância com a Construção do Parque Estacionamento Subterrâneo
49 % - Concordam
38 % - Discordam
À PERGUNTA: O Parque de Estacionamento facilita o dia a dia das Populações?
70 % respondeu que Facilita e apenas 30 % respondeu que não facilita.
Quanto à intenção de utilização do Parque Estacionamento Subterrâneo
55 % - Utilizaria
36 % - Não utilizaria, sendo que destes 21,5 % não o faria porque se desloca a pé, 20,0 % porque não tem viatura, apenas 18% porque existem muitas alternativas e 17 % porque é contra a construção
Ou seja, este estudo apenas se limita a confirmar aquilo que o CDS defende e que afirma claramente. Que é um enorme erro e grande falta de visão da autarquia optar pela não criação do parque de estacionamento subterrâneo, de fácil acesso, com localização ímpar, dinamizador do comércio e da habitação do centro histórico e bem mais barato para o município.
O CDS entendia o projecto do Toural como um projecto importante e capaz de mudar o centro da idade. Com este projecto apenas se procederá a uma lavagem de cara, sem qualquer acrescento e com criação de maiores dificuldades aos serviços, aos comerciantes e aos habitantes, não mudando o que é essencial.
O CDS também não pode ignorar que este projecto é apresentado a escassos dois meses das eleições autárquicas. Um projecto que não deverá ser validado até então, até porque o CDS não deixará de submeter ao eleitorado a proposta da criação do parque de estacionamento, porque o considera de extrema importância.
O CDS defenderá sempre o parque de estacionamento. Não por qualquer razão eleitoralista, mas sim por uma questão de vimaranensismo e visão sobre as necessidades de uma cidade que se quer afirmar como centro da Europa. O CDS é o único partido que o defende. O PS e o PSD defendem o novo projecto. O CDS distingue-se destes partidos porque sabe o que este parque representa para Guimarães e para a qualidade de vida dos vimaranenses.
Desde logo ao nível da revitalização do comércio tradicional no centro histórico, Toural, Alameda e Rua de Santo António. Como todos sabemos, hoje em dia os novos centros comerciais apresentam aos consumidores um parque gratuito, com acessibilidades, onde as pessoas podem estacionar os seus veículos e fazer tranquilamente as suas compras.
Com o projecto apresentado sem parque, o comércio tradicional que muitas dificuldades já enfrenta, muitas mais sentirá no futuro. Desde logo porque os locais de estacionamento desaparecerão, criando ainda mais dificuldades a quem pretende aceder ao centro histórico, Toural, Alameda e Rua de Santo António para comércio e serviços.
Como é sabido, no dia de hoje, com o crescimento do parque automóvel, a maior parte das pessoas mobiliza-se desta forma e faz do estacionamento uma razão para estabelecer o local das suas compras. Ora, com a eliminação do estacionamento e sem a criação deste parque, a opção pelo comércio tradicional será ainda mais escassa, porque para a realização de uma compra ou para aceder a um serviço, os cidadãos não poderão escolher um estacionamento distante e deslocar-se a pé para estes locais, porque para realizar uma compra em que confortavelmente estacionariam o seu veículo e se deslocariam em 3 minutos, terão que demorar cerca de 20.
A própria ACIG e os próprios comerciantes consideram o parque no Toural ou na Alameda essencial à vitalidade do comércio. Porque sabem a razão do afastamento dos cidadãos e dos clientes e sabem o que precisam.
Por outro lado, a criação do parque, seria com toda a certeza uma atractividade para quem pretende habitar no centro histórico, que começa a sentir o afastamento da população em virtude das habitações não terem as condições que hoje podem encontrar num qualquer apartamento em locais periféricos. Desde logo as habitações do centro histórico já sofrem limitações a nível acústico e térmico. Para além daquelas limitações, o que dizer quando nem sequer têm um local perto da sua habitação para estacionar o seu veículo quando nos dias de hoje, qualquer casal tem um automóvel.
A construção deste parque seria também uma forma de ordenar e possibilitar o acesso às praças da cidade, nomeadamente praça de Santiago e Oliveira. É ver o estacionamento desenfreado ao final de semana, em que as pessoas estacionam o veículo em qualquer lado, por falta de um local central e seguro para deixar a sua viatura.
E que se diga do aceso às igrejas. Desde logo criam dificuldades acrescidas a quem pretende aceder às mesmas em pleno centro da cidade, pela dificuldade de estacionamento.
E, não menos importante, com a criação do Parque de estacionamento subterrâneo e consequente corte de trânsito automóvel em algumas artérias, poderia fazer-se do Toural e Alameda uma nova centralidade, igual a muitas cidades da Europa que hoje em dia privilegiam zonas pedonais sem trânsito. É o que acontece em muitas cidades da Europa da nossa dimensão e muito particularmente na nossa vizinha Espanha (Zaragoza, Santander, La Coruna, etc). E também é o que privilegiam as restantes cidades portuguesas: Lisboa, Porto e Braga, por exemplo
Mas o CDS, para além de entender que a construção do parque é vital para o novo centro, também tem a certeza que este parque de estacionamento interessa aos vimaranenses. O CDS tem na sua posse um estudo que nos diz isso mesmo. Um estudo realizado aos vimaranenses questionando-os directamente sobre o centro histórico, o estacionamento e a construção do parque no Toural.
Atentemos, então, às conclusões deste Estudo, que se encontra dividido em dois grupos: Hábitos de deslocação dos vimaranenses e possibilidade da construção do parque subterrâneo no Toural.
Em HÁBITOS DE DESLOCAÇÃO várias perguntas foram realizadas com os seguintes resultados:
- Frequência com que se desloca ao Centro Histórico
64 % - Muito frequentemente
32 % - Menos frequentemente
- Relativamente ao tempo que permanece no Centro Histórico
46 % - Até 1 hora
34 % - 1 a 2 horas
- Finalidade da Deslocação ao Centro Histórico
46 % - Fazer compras
23 % - Utilização de Serviços
- Quanto à pergunta “Tem problemas de estacionamento no Centro Histórico” o resultado parece-nos esclarecedor:
68 % - Tem problemas
Relativamente ao segundo grupo de questões, que dizem respeito à concretização do PARQUE DE ESTACIONAMENTO SUBTERRÂNEO NO TOURAL os vimaranenses foram que questionados se o mesmo poderia ser solução para os problemas de estacionamento?
73 % - Considera que pode ser a solução e apenas 27 % diz que não
Quanto ao grau de Concordância com a Construção do Parque Estacionamento Subterrâneo
49 % - Concordam
38 % - Discordam
À PERGUNTA: O Parque de Estacionamento facilita o dia a dia das Populações?
70 % respondeu que Facilita e apenas 30 % respondeu que não facilita.
Quanto à intenção de utilização do Parque Estacionamento Subterrâneo
55 % - Utilizaria
36 % - Não utilizaria, sendo que destes 21,5 % não o faria porque se desloca a pé, 20,0 % porque não tem viatura, apenas 18% porque existem muitas alternativas e 17 % porque é contra a construção
Ou seja, este estudo apenas se limita a confirmar aquilo que o CDS defende e que afirma claramente. Que é um enorme erro e grande falta de visão da autarquia optar pela não criação do parque de estacionamento subterrâneo, de fácil acesso, com localização ímpar, dinamizador do comércio e da habitação do centro histórico e bem mais barato para o município.
O CDS entendia o projecto do Toural como um projecto importante e capaz de mudar o centro da idade. Com este projecto apenas se procederá a uma lavagem de cara, sem qualquer acrescento e com criação de maiores dificuldades aos serviços, aos comerciantes e aos habitantes, não mudando o que é essencial.
O CDS também não pode ignorar que este projecto é apresentado a escassos dois meses das eleições autárquicas. Um projecto que não deverá ser validado até então, até porque o CDS não deixará de submeter ao eleitorado a proposta da criação do parque de estacionamento, porque o considera de extrema importância.
O CDS defenderá sempre o parque de estacionamento. Não por qualquer razão eleitoralista, mas sim por uma questão de vimaranensismo e visão sobre as necessidades de uma cidade que se quer afirmar como centro da Europa. O CDS é o único partido que o defende. O PS e o PSD defendem o novo projecto. O CDS distingue-se destes partidos porque sabe o que este parque representa para Guimarães e para a qualidade de vida dos vimaranenses.
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